Rua da Bica de Duarte Belo
Bica
É talvez a rua mais fotografada de Lisboa, pois é atravessada pelo emblemático Elevador da Bica. As suas escadinhas têm origem em 1597 e, tal como o resto do bairro da Bica, foi pouco afetada pelo terramoto de 1755. Hoje é conhecida pelos seus pequenos bares e pelos típicos edifícios coloridos, terminando no pitoresco Largo de Santo Antoninho.
Calçada do Duque
Chiado
Esta calçada vai do Bairro Alto e Chiado até à Baixa, desde o Largo Trindade Coelho, onde se encontra a Igreja de São Roque, à estação do Rossio. Pelo caminho tem-se uma bela vista do castelo, e encontra-se uma variedade de restaurantes.
Rua Vieira Portuense
Belém
Hoje virada para os jardins de Belém, esta rua foi construída junto da antiga praia. Vários dos edifícios característicos da Lisboa anterior ao terramoto de 1755 são agora restaurantes.
Travessa da Arrochela
São Bento
As casas coloridas e cobertas de azulejos desta rua emolduram uma vista do Palácio de São Bento. Antes de lá chegar passa-se pela Igreja das Mercês e pela igualmente pitoresca Rua do Vale.
Rua do Vale
São Bento
Esta rua fica na fronteira entre os bairros de São Bento e Bairro Alto. É onde se encontra o atelier e museu de um dos grandes artistas nacionais do século XX, Júlio Pomar, e ao fundo vê-se a fachada da Igreja das Mercês, também conhecida por Igreja de Jesus. Pelo meio, a rua é decorada por vasos de flores, painéis de azulejos barrocos e estendais.
Travessa do Paraíso
Alfama
Esta pequena travessa é um autêntico postal ilustrado. As típicas casas com os seus estendais e azulejos emolduram a cúpula do Panteão Nacional.
Rua do Sacramento à Lapa
Lapa
Esta rua foi onde a nobreza construiu os seus palacetes, hoje residências de embaixadores ou embaixadas. É uma das mais belas ruas da cidade, e onde se encontra uma das mais curiosas fachadas cobertas de azulejos e peças de cerâmica. Trata-se de um palacete romântico dos finais do século XIX com janelas neo-manuelinas, que pode ser admirado no número 24.
Calçada de Santana
Pena
Esta rua fica bem perto do Miradouro do Torel, e é das mais lisboetas que há. É uma rua estreita e íngreme, onde casario de tipo popular encontra-se ao lado de edifícios senhoriais (nos números 144, 168 e 198). Foi onde morreu o poeta Luís de Camões, e ao chegar ao número 116 vira-se para a Rua de Martim Vaz e encontra-se uma placa a indicar o local de nascimento da fadista Amália Rodrigues. Nesta rua encontra-se também uma das primeiras igrejas com um interior em talha dourada, a Igreja da Pena, e uma vista do Tejo no horizonte.
Rua dos Remédios
Alfama
Esta é das poucas ruas que foram pouco afetadas pelo terramoto de 1755, por isso ainda se encontram vários portais manuelinos, como o da Capela dos Remédios, o do número 39, e outro junto à Calçadinha de Santo Estêvão. Obras de requalificação no início de 2016 proibiram o estacionamento, dando mais espaço aos peões que vão à procura das tradicionais petiscarias e das casas de fado. Passeando pela rua também se encontram raros painéis de azulejos nas fachadas, anteriores ao terramoto.
Rua da Adiça
Alfama
Descendo a Rua Norberto Araújo, junto ao Miradouro das Portas do Sol, chega-se à Rua da Adiça, onde se sente o autêntico ambiente de aldeia de Alfama. Aqui encontra-se uma das típicas fontes do bairro e casas pitorescas que têm vindo a ser reabilitadas.