As 25 Melhores Obras de Arquitetura Contemporânea e Arte Pública no Parque das Nações


O Parque das Nações é um museu ao ar livre. O bairro criado para a exposição mundial de 1998 começou com 26 exemplos de arte pública de artistas nacionais e internacionais, e hoje tem mais de 50. Tem também as obras mais emblemáticas de arquitetura contemporânea em Lisboa, espalhadas por cinco quilómetros de frente ribeirinha.



Torre Vasco da Gama

Torre Vasco da Gama, Lisboa
Torre Vasco da Gama, Lisboa
Torre Vasco da Gama, Lisboa
Torre Vasco da Gama, Lisboa

Construída como torre de observação, com elevadores panorâmicos, a Torre Vasco da Gama é hoje um hotel de luxo, inaugurado em 2013. Com 142 metros de altura, é o edifício mais alto e um dos mais emblemáticos da cidade. A sua arquitetura é uma alusão às antigas naus que levaram Vasco da Gama à Índia.


Ponte Vasco da Gama

Ponte Vasco da Gama, Lisboa
Ponte Vasco da Gama, Lisboa

Inaugurada a 29 de março de 1998, esta ponte marca a paisagem do Parque das Nações. Os seus 17,3 km de comprimento fazem dela a maior da Europa e uma das dez maiores do mundo.


Torres São Gabriel e São Rafael

Torres São Gabriel e São Rafael, Lisboa
Torres São Gabriel e São Rafael, Lisboa
Torres São Gabriel e São Rafael, Lisboa

As torres gémeas São Gabriel e São Rafael têm 110 metros de altura e foram construídas já depois da Expo 98 para apartamentos de luxo. A torre São Gabriel ficou concluída em 2000, e a São Rafael em 2004. A arquitetura é inspirada na proa de um barco, e os nomes são os de duas das naus de Vasco da Gama.


Pavilhão de Portugal

Pavilhão de Portugal, Lisboa
Pavilhão de Portugal, Lisboa
Pavilhão de Portugal, Lisboa

É uma das obras mais emblemáticas da arquitetura contemporânea em Lisboa, projetada pelo arquiteto Siza Vieira, premiado com o Pritzker. Uma impressionante pala ondulada (um “lençol de betão”) junta dois anexos, e a ideia é baseada numa folha de papel pousada em dois tijolos. Em 2015 passou a fazer parte da Universidade de Lisboa.


Estação do Oriente

Estação do Oriente, Lisboa
Estação do Oriente, Lisboa

Desenhada pelo arquiteto Santiago Calatrava, esta estação é já um dos ex-libris da Lisboa moderna. A arquitetura em vidro e aço faz lembrar as ondas do mar, um bosque de árvores, e os arcos de uma catedral gótica.


Altice Arena

Altice Arena, Lisboa
Altice Arena, Lisboa

Para uns parece uma nave espacial, para outros é uma tartaruga. É o maior palco de concertos em Lisboa, e já realizou eventos como o campeonato Tennis Masters, os prémios MTV European Music Awards e a Web Summit.


Oceanário

Oceanário, Lisboa
Oceanário, Lisboa
Oceanário, Lisboa

É o segundo maior aquário do mundo e uma das grandes atrações de Lisboa. É composto por dois edifícios, o primeiro construído para a Expo 98 e o segundo inaugurado em 2011 para albergar um aquário com tartarugas marinhas. Sete mil escamas em cerâmica cobrem o segundo edifício, enquanto o primeiro encontra-se rodeado de água, fazendo lembrar um porta-aviões.


Sede Vodafone

Sede Vodafone, Lisboa
Sede Vodafone, Lisboa

Este edifício, desenhado por Alexandre Burmester, venceu o Prémio Valmor. É uma obra notável, com uma fachada que muda a qualquer momento, conforme a posição das placas das janelas.


Pavilhão do Conhecimento

Pavilhão do Conhecimento, Lisboa

Também premiado com um Valmor, o Pavilhão do Conhecimento é uma obra de Carrilho da Graça. É hoje um museu interativo de ciência e tecnologia.


Edifício Mythos

Edifício Mythos, Lisboa

Este edifício de escritórios foi inaugurado em 2012 e foi inovador tanto a nível estético, como a nível tecnológico. Possui sete pisos acima do solo, cada um diferente do outro, devido às formas das varandas com pequenos jardins.


Edifício Troufa Real

Marina do Parque das Nações, Lisboa
Marina do Parque das Nações, Lisboa

Os edifícios virados para a marina dão continuidade à arquitetura de inspiração náutica, com um curioso edifício de apartamentos com a forma de um navio de cruzeiro. Foi projetado pelo arquiteto Troufa Real, conhecido pelas suas obras coloridas e extravagantes.


"Catarina de Bragança" de Audrey Flack

Estátua de Catarina de Bragança, Lisboa

Esta estátua com 10 metros de altura é uma réplica de uma muito maior que era para ser colocada em Nova Iorque. Representa Catarina de Bragança, e a ideia era celebrar o facto de Queens dever o nome à infanta portuguesa, rainha de Inglaterra. A comunidade afro-americana não gostou, lembrando que a família de Catarina esteve envolvida no comércio de escravos. A obra da artista americana Audrey Flack foi então transferida para Lisboa, e encontra-se hoje junto ao Tejo.


"Homem Sol" de Jorge Vieira

Arte pública, Lisboa

Este escultura monumental inspirada no sol é uma das maiores obras de arte pública na cidade. É da autoria do artista português Jorge Vieira, construída em ferro e com 20 metro de altura, evocando uma figura humana.


"Rizoma" de Antony Gormley

Arte pública, Lisboa

O artista britânico Antony Gormley criou esta escultura em ferro com nove figuras humanas em tamanho natural, encaixando umas nas outras. Significa a união entre os homens, mas também sugere os ramos de uma árvore.


"O Homem Muralha" de Pedro Pires

Arte pública, Lisboa

Um conjunto de cinco esculturas do artista Pedro Pires, constituídas por pequenos quadrados de ferro, encontra-se virado para a Torre Vasco da Gama. No entanto, as figuras, quase idênticas, estão orientadas em diferentes direções, pretendendo questionar o conceito de identidade no mundo industrial contemporâneo.


"Onda Luso-Americana" de Stephen Frietch e Steven Spurlock

Arte pública, Lisboa

Este pequeno monumento junto à marina foi oferecido pela comunidade luso-americana à Expo 98. É uma “onda” em aço inoxidável e azulejos, criada pelo arquiteto Steven Spurlock de Washington e pelo artista Stephen Frietch, simbolizando a onda de emigração portuguesa para os Estados Unidos e as tradições náuticas portuguesas.


"Cursiva" de Amy Yoes

Arte pública, Lisboa

Esta escultura de ferro pintado data de 1998 e faz lembrar um gigantesco caráter tipográfico ou capitular de um códice medieval a três dimenções. Composta por dois corpos curvilíneos de diferentes tamanhos, permite aos visitantes entrar na sua forma e percorrê-la, conferindo-lhe movimento.


Azulejos Pop Art de Erró

Azulejos, Lisboa
Azulejos, Lisboa
Azulejos, Lisboa

Um painel de azulejos da autoria do artista plástico islandês Erró, com personagens da banda desenhada e da ficção científica norte-americanas, cobre parte da fachada do Hotel VIP Arts. É um belo e curioso exemplo de arte pop em azulejo.


Azulejos de Erró na Estação do Oriente

Azulejos na Estação do Oriente, Lisboa

O interior da Estação do Oriente (nas plataformas do Metro) também está coberto de painéis de azulejos contemporâneos, e Erró criou o mais fantástico de todos. Usou imagens de mitos, de lendas e de episódios ligados ao mar, como Posídon, as expedições portuguesas e a tragédia do Titanic.


"Sereias" de Leonel Moura

Azulejos de Leonel Moura, Lisboa

O artista Leonel Moura inspirou-se nas clássicas imagens de nus femininos da pintura ocidental para retratar sereias num grande painél de azulejos na Avenida D. João II. Ao lado encontra-se um excerto do poema Odisseia de Homero.


"Haveráguas" de Roberto Matta

Azulejos, Lisboa

O artista surrealista Roberto Matta desenhou este painel de azulejos especialmente para a Expo 98. Mede 6,54m x 4m, e encontra-se junto à Torre Vasco da Gama.


Lago das Tágides de João Cutileiro

Lago das Tágides, Lisboa

Este conjunto de esculturas de figuras femininas representa tágides, as míticas ninfas de Camões, banhando-se junto a um barco. É uma obra de João Cutileiro em pedra mármore, situada junto ao Tejo bem perto da Torre Vasco da Gama.


"Monstros Marinhos" de Pedro Proença

Calçada de monstros marinhos, Lisboa
Calçada de monstros marinhos, Lisboa

Uma das mais fantásticas obras em calçada portuguesa é a dos “monstros marinhos” que se encontra à volta do Oceanário. Retrata várias espécies marítimas, reais e imaginadas pelo artista Pedro Proença.


"Mar Largo" de Fernando Conduto

Mar Largo, Lisboa

Um dos desenhos mais usados em calçada portuguesa é o padrão “Mar Largo”, que começou no Rossio em Lisboa e que mais tarde foi usado nas colónias portuguesas, como ainda se vê hoje em Macau e no Rio de Janeiro. No Parque das Nações o desenho foi alterado pelo artista Fernando Conduto, com ondas que se cruzam.


Vulcões de Água de Wet Design/Risco

Vulcão de Água, Lisboa

Os seis vulcões de água na Alameda dos Oceanos já se tornaram emblemáticos do Parque das Nações. Têm quatro metros de altura e mais de 1500 erupções repentinas de água por dia. Revestidos a azulejos vermelhos e verdes, encontram-se espalhados por dois canais.