Museu do Azulejo
Rua da Madre de Deus, 4 (Xabregas)
Instalado num magnífico edifício do século XVI, este museu revela a produção e a arte do azulejo desde o século XV à atualidade. A preciosa coleção inclui várias obras primas portuguesas e estrangeiras, fazendo do museu uma instituição de referência nacional e internacional. A exposição permanente ilustra a longa história da azulejaria e as influências de várias culturas, desde a árabe à italo-flamenga, espanhola, holandesa e oriental.
Palácio Fronteira
Largo de São Domingos de Benfica, 1 (Benfica)
A maior parte do conjunto notabilíssimo de azulejos deste palácio foi colocada entre 1660 e 1670, estendendo-se pelo interior e pelo impressionante jardim. É uma das obras mais extraordinárias em azulejo do mundo, misturando obras portuguesas e holandesas junto a várias esculturas decorativas.
Mosteiro de São Vicente de Fora
Largo de São Vicente (Alfama)
Este mosteiro possui o mais vasto conjunto de azulejos barrocos do mundo, incluindo uma curiosa série de 38 painéis que ilustram as fábulas de La Fontaine. Destaca-se ainda o painel representando D. Afonso Henriques na conquista de Lisboa.
Fábrica Sant'anna
Calçada da Boa Hora, 94B (Belém) / Rua Alecrim, 95 (Chiado)
É uma das principais fábricas do país (fundada em 1741) e pode ser visitada, permitindo observar os artesãos no processo da pintura manual. Tem também uma loja no Chiado, onde apresenta as suas (re)produções, que são exportadas para todo o mundo.
Fábrica Viúva Lamego
Largo do Intendente, 25 (Intendente)
A fábrica Viúva Lamego tem sido responsável por inúmeras obras de azulejos espalhadas por Lisboa e pelo país. O edifício no Largo do Intendente, onde se encontra a loja, é um dos mais curiosos da cidade, com uma fachada completamente coberta de azulejos coloridos.
Convento dos Cardaes
Rua de O Século, 123 (Príncipe Real)
Este convento apresenta um conjunto importante de onze painéis figurativos de azulejos azuis e brancos de 1692. São da autoria do holandês Jan van Oort (que tinha uma das principais fábricas de azulejos em Amesterdão) e narram a história de Santa Teresa de Ávila, que era venerada neste convento. Outras obras (de produção nacional) encontram-se numa visita guiada pelo edifício.
Palácio Nacional de Sintra
Sintra
Este é um dos poucos palácios reais medievais do mundo que ainda sobrevivem, e possui a maior coleção de azulejos hispano-mouriscos (com origem em Sevilha) da Europa. Na Sala dos Brasões também se encontra uma importante coleção de azulejos barrocos, da autoria de um dos mais destacáveis pintores do século XVIII, conhecido por Mestre P.M.P.
Palácio Pimenta
Campo Grande, 245 (Avenidas Novas)
O Palácio Pimenta, casa nobre de meados do século XVIII, faz agora parte do Museu de Lisboa, e apresenta elementos decorativos da época, incluindo azulejos azuis e brancos. Muitos são originais do edifício, outros pertencem à coleção do museu, sendo a maioria dos periodos barroco e rococó. Destaca-se a antiga cozinha com figuras de pesca e de caça, com uma africana a amanhar peixe. Noutras salas e na escadaria nobre encontram-se azulejos policromos e uns curiosos painéis de chinoiserie.
Palácio Nacional de Queluz
Queluz
Este palácio é mais conhecido pelos seus belos jardins e pela arquitetura rococó, mas também possui uma obra notável em azulejos. Trata-se do Canal dos Azulejos de 1756, com paredes decoradas com painéis azuis e brancos.
No interior do palácio, o Corredor das Mangas é uma sala revestida a azulejos policromáticos neoclássicos, representando as estações do ano, os continentes e cenas da mitologia clássica.
As Lojas
Loja dos Descobrimentos - Rua dos Bacalhoeiros, 14B (Alfama)
Solar - Rua Dom Pedro V, 68-70 (Príncipe Real)
Dorey - Rua do Alecrim, 68 (Chiado)
Não deixe de visitar as várias lojas de azulejos em Lisboa, onde se encontram peças originais e reproduções a vários preços. A Solar é um verdadeiro museu de azulejos antigos, enquanto a Loja dos Descobrimentos apresenta reproduções mais acessíveis. Na Dorey encontrará uma boa mistura de azulejos antigos e reproduções.