Miradouro das Portas do Sol
Largo das Portas do Sol (Alfama)
Situado perto do castelo, este terraço oferece as melhores vistas de Lisboa, dignas de um postal ilustrado. É onde se tiram as melhores fotografias da Lisboa antiga, pois a vista panorâmica vai das torres e cúpulas de monumentos como o Mosteiro de São Vicente de Fora, Panteão Nacional e Igreja de Santo Estêvão, sobre os telhados de Alfama, até ao rio. Depois de posarem para fotos, muitos turistas fazem uma pausa nas esplanadas ou visitam o Museu de Artes Decorativas, que se encontra virado para o miradouro. Aqui também se encontra uma estátua de São Vicente (o santo padroeiro de Lisboa), com os símbolos da cidade -- uma barca e dois corvos.
Este também é o melhor lugar para ver o nascer do sol, e é onde se dá início a um belo passeio pelas ruas de Alfama.
Miradouro de São Pedro de Alcântara
Rua de São Pedro de Alcântara (Bairro Alto)
Todos os miradouros de Lisboa são românticos, mas este é o mais romântico de todos. É um terraço ajardinado com bustos de figuras históricas, de onde se tem uma vista do castelo, da Baixa e do Tejo. Tem ainda uma fonte e esplanadas de quiosques, onde se pode admirar toda a beleza da cidade.
Ao lado do miradouro encontra-se o Elevador da Glória, que sobe e desce a colina desde 1885.
Miradouro de Santa Luzia
Largo de Santa Luzia (Alfama)
Este é um dos cantos mais românticos de Lisboa. É um miradouro dividido em duas plataformas, com um jardim junto a uma pequena igreja na plataforma superior e um espelho de água na plataforma inferior. Videiras, que trepam uma pérgola no jardim, oferecem sombra aos muitos turistas que param para selfies. Ao centro do jardim de buganvílias encontra-se um busto do olisipógrafo Júlio de Castilho, e por trás deste estão dois painéis de azulejos -- um ilustra a conquista do Castelo de São Jorge em 1147, e o outro a Praça do Comércio antes do terramoto de 1755.
Na bela vista panorâmica destacam-se a cúpula do Panteão Nacional, a Igreja de Santo Estêvão e a Igreja de São Miguel.
Miradouro do Castelo de São Jorge
Rua de Santa Cruz (Alfama)
O castelo coroa a colina mais alta de Lisboa, e por isso oferece a vista mais completa da cidade. Só pela vista vale a pena visitar o monumento.
Miradouro da Graça
Largo da Graça (Graça)
Este parece ser o miradouro preferido dos artistas que pintam a cidade. Com sombra de pinheiros e uma esplanada com vista para o castelo, é também um ponto de encontro, misturando lisboetas e turistas. Apesar de ser mais conhecido por Miradouro da Graça, o nome oficial é Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen, a poetisa falecida em 2004. Um dos seus poemas pode ser lido numa parede virada para o seu busto em bronze, que se encontra a observar a cidade. Atrás fica a Igreja e Convento da Graça, do século XVIII.
Miradouro da Senhora do Monte
Rua da Senhora do Monte (Graça)
Já foi um dos maiores segredos da cidade, mas tem vindo a ser descoberto por guias turísticos e por casais de namorados. Oferece uma vista panorâmica de Lisboa, que também é observada por uma pequena imagem da Virgem que lhe deu o nome. Atrás da imagem está uma pequena capela do século XVIII, que se encontra quase sempre fechada. Conta uma lenda antiga que as grávidas que se sentassem na cadeira de pedra no interior teriam os partos facilitados.
Este é um dos pontos mais altos da cidade, por isso avistam-se vários monumentos, identificados num painel de azulejos.
O miradouro é muito procurado ao pôr-do-sol, mas durante o dia há também quem fique horas à sombra das oliveiras, ciprestes e pinheiros-mansos.
Para aqui chegar, caminhe pela Rua da Graça desde o Largo da Graça, e vire à esquerda na Rua da Senhora do Monte.
Elevador de Santa Justa
Rua de Santa Justa (Baixa); Largo do Carmo (Chiado)
Inaugurado em 1902 como transporte público entre a Baixa e o Chiado, este elevador com 45 metros de altura é hoje um dos ex-líbris de Lisboa. É um dos monumentos mais visitados e mais fotografados da cidade, pois oferece uma bela vista de 360 graus do topo. A torre neogótica em ferro fundido é embelezada com trabalhos em filigrana, cobrindo duas elegantes cabines de madeira, que transportam 20 passageiros de cada vez.
Foi projetado por Raul Mesnier du Ponsard, um engenheiro de origem francesa, que usou as técnicas e os materiais muito utilizados em França na altura, como na Torre Eiffel alguns anos antes.
Existem duas entradas, na parte de baixo (na Rua de Santa Justa, na Baixa) e no topo (no Largo do Carmo, no Chiado). A entrada do Largo do Carmo dá acesso direto ao miradouro, através de uma escada em caracol.
Miradouro do Arco da Rua Augusta
Rua Augusta (Baixa)
É mais conhecido por "Arco da Rua Augusta" mas a sua fachada principal encontra-se virada para a Praça do Comércio. É um arco triunfal projetado em 1775 como porta de entrada para a cidade, mas a versão que se vê hoje é uma obra concluída um século mais tarde, em 1875. Esculturas no topo representam a Glória coroando o Génio e o Valor. Por baixo estão imagens de Vasco da Gama, Marquês de Pombal, Viriato e Nuno Álvares Pereira.
No lado da Rua Augusta encontra-se um relógio monumental com motivos naturalistas.
Todo o monumento foi restaurado em 2013, quando foi colocado um elevador no interior para permitir visitas turísticas ao terraço. Este é agora um belo miradouro sobre a Praça do Comércio e toda a Baixa Pombalina.
Miradouro de Santa Catarina
Rua de Santa Catarina (Santa Catarina)
Durante décadas, era aqui que muitos lisboetas ficavam "a ver navios". Hoje o espaço enche-se de jovens de várias tribos, que se juntam na esplanada de um quiosque e nos degraus colocados durante uma requalificação em 2013. O ambiente é sempre descontraído, e muitas vezes há a banda sonora de artistas de rua, sobretudo ao pôr-do-sol.
Tudo é observado por uma escultura de Adamastor, o mítico gigante de "Os Lusíadas" de Camões. Por esta razão, o miradouro também é conhecido por "Miradouro do Adamastor".
Miradouro do Parque Eduardo VII
Alameda Cardeal Cerejeira; Praça do Marquês de Pombal (Avenida da Liberdade)
A Baixa, construída entre duas colinas, pode ser admirada do topo deste parque. Com vista do castelo e do Tejo, é um local perfeito para fotografias.
Miradouro do Largo da Academia das Belas Artes
Largo da Academia das Belas Artes (Chiado)
Atravessando este largo no Chiado, depara-se com um terraço de uma propriedade privada, usado como estacionamento privativo, com uma bela vista da Baixa de Lisboa. Um pouco mais abaixo, é possível ver o topo dos Paços do Concelho e do arco triunfal da Rua Augusta.
Padrão dos Descobrimentos
Avenida Brasília (Belém)
Os principais monumentos de Lisboa (como o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém) podem ser admirados do topo desta "nau" com esculturas de 32 figuras históricas, que acompanham a figura central, o Infante D. Henrique. Situado no local de partida das naus de Vasco da Gama para a Índia, o monumento tem um elevador no interior, que leva os visitantes até ao terraço, de onde se pode ver os turistas caminhando sobre o mundo (um mapa ilustrado no chão, que marca as rotas dos navegadores portugueses).
Miradouro do Cristo Rei
Avenida Cristo Rei (Almada)
O monumento fica na margem sul do Tejo, em Almada, mas a vista panorâmica é toda de Lisboa. O terraço em frente à imagem de Cristo, inaugurada em 1959, fica mesmo por cima da Ponte 25 de Abril, e a vista vai de Belém a Alfama.
Miradouro do Recolhimento
Beco do Recolhimento (Castelo)
Um terraço, que se encontrava vedado ao público, foi ajardinado e aberto a todos na primavera de 2015. Encontra-se escondido perto do castelo, mas para encontrá-lo basta virar na Rua do Recolhimento antes de se chegar à bilheteira do castelo, e depois seguir pelo Beco do Recolhimento.
Tem o nome de “jardim da Rua do Recolhimento”, e, além da sombra de oliveiras, oferece uma bela vista de Alfama.
Este miradouro não se encontra aberto à noite, pois o portão de acesso fecha às 19h.
Miradouro do Torel
Travessa do Torel (Pena)
Batizado com o nome do seu antigo proprietário, este jardim público no topo de uma colina abriu nos anos 60, oferecendo vistas sobre a Avenida da Liberdade e a Baixa. Continua a ser um dos segredos da cidade, requalificado em 2009 e novamente em 2019, com uma esplanada na plataforma inferior. É aí que também se encontra um lago artificial setecentista com uma estátua-sereia, que nos meses de agosto chegou a ser transformado em piscina ou na "praia do Torel".
Para aqui chegar tem-se a ajuda do Elevador do Lavra, o funicular mais antigo da cidade.
Miradouro de Santo Estêvão
Largo de Santo Estêvão (Alfama)
Este miradouro é uma das surpresas durante um passeio por Alfama. Encontra-se escondido junto à Igreja de Santo Estêvão, e é um dos espaços mais tranquilos de Lisboa. Daqui vê-se a Igreja de São Miguel e o Tejo, e, depois de se apreciar a vista, desce-se as escadas, passando por algumas das casas, ruelas e becos mais pitorescos do bairro.
Miradouro dos Terraços do Carmo
Largo do Carmo (Chiado)
Estes terraços, anteriormente ocupados por barracões, fazem parte do projeto de reabilitação do Chiado elaborado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira após o incendio de 1988, mas só abriram ao público em 2015. Foram pensados para serem espaços públicos de lazer, oferecendo uma bela vista do Rossio e do castelo. Ficam junto a dois monumentos históricos, o Elevador de Santa Justa e as ruínas do Convento do Carmo, e têm um bar com esplanada.
Quem quiser visitar o miradouro do Elevador de Santa Justa pode evitar as filas na Rua de Santa Justa, entrando por aqui.
Miradouro do Jardim da Cerca da Graça
Calçada do Monte (Graça)
Quase dois hectares de espaço verde junto à Igreja da Graça estiveram vedados ao público durante séculos, mas abriram em 2015, depois de uma obra que durou vários anos. Para o novo Jardim da Cerca da Graça foram plantados 180 árvores e arbustos, e criou-se um relvado central, um parque de merendas e um pomar. Assim é possível ficar à sombra ou ao sol, enquanto se admira uma vista sobre a Lisboa antiga, que vai do castelo à Mouraria.
Há ainda um quiosque com esplanada e um parque infantil.
Miradouro do Monte Agudo
Rua Heliodoro Salgado; Rua Ilha do Príncipe (Anjos)
O bairro da Mouraria não fica muito longe, mas este miradouro encontra-se fora dos roteiros turísticos. É por isso o miradouro menos conhecido de Lisboa, mas quem vive perto sabe que tem uma bela vista do pôr-do-sol. Criado em 1950, tem duas entradas um pouco escondidas -- na Rua Heliodoro Salgado (junto ao número 81), e na Rua Ilha do Príncipe (por uma escadaria junto ao número 5) -- e foi reabilitado em 2009, tendo agora uma esplanada. Oferece a sombra e o aroma de pinheiros, e uma vista panorâmica, que vai do Tejo às Avenidas Novas. Um painel de azulejos junto a uma pérgula, ilustra o que se avista daqui.
Miradouro do Largo das Necessidades
Largo das Necessidades (Alcântara)
Este miradouro e o jardim a que dá acesso são ainda desconhecidos de muita gente. É o terraço do Palácio das Necessidades, oferecendo uma bela vista da Ponte 25 de Abril. Ao centro está um obelisco de mármore construído em 1747, dentro de um chafariz com quatro grandes carrancas que jorram água.
Miradouro do Chão do Loureiro
Calçada do Marquês de Tancos (Mouraria)
Este terraço, localizado bem próximo do castelo, fica no topo de um antigo mercado que é agora um parque de estacionamento. Está em parte ocupado por uma esplanada, e oferece uma vista panorâmica sobre a Baixa.
Amoreiras 360º
Avenida Eng. Duarte Pacheco (Amoreiras)
As torres das Amoreiras foram inauguradas em 1985, mas só foi possível subir ao topo e apreciar a bela vista panorâmica de 360 graus em 2016. Dois bancos, três lunetas de longo alcance de focagem e dois mapas indicando os monumentos mais emblemáticos, encontram-se espalhados pelo espaço no 18º andar. O acesso é feito por um elevador no segundo piso do centro comercial, e os bilhetes (com um custo de 5 euros) podem ser adquiridos no balcão de informações.
MAAT
Avenida de Brasília (Belém)
O museu mais recente de Lisboa é um dos edifícios mais emblemáticos da cidade. É uma bela obra da arquitetura contemporânea, e é permitido caminhar sobre ela, servindo assim de miradouro sobre o Tejo e para a Ponte 25 de Abril.
Jardim Botânico da Ajuda
Calçada da Ajuda (Ajuda)
Este belo jardim botânico, localizado a poucos metros do Palácio da Ajuda, está muito bem ornamentado com plantas e pedra esculpida. É também um belo miradouro, pois das escadas que dividem os dois tabuleiros tem-se uma vista da Ponte 25 de Abril e do Cristo Rei.
Torre de Belém
Avenida da Índia (Belém)
Do terraço da Torre de Belém tem-se uma ampla vista do Tejo a desaguar no Atlântico. Daqui também se avista grande parte do bairro de Belém, incluindo construções emblemáticas como o Padrão dos Descobrimentos, o Centro Cultural de Belém e a Ponte 25 de Abril.
Mosteiro de São Vicente de Fora
Largo de São Vicente (Alfama)
Muitos desconhecem que do topo deste mosteiro tem-se uma vista fantástica de Lisboa. O Panteão Nacional encontra-se logo ao lado, e pode-se admirar também todo o bairro de Alfama e a Ponte 25 de Abril.
Panteão Nacional
Campo de Santa Clara (Alfama)
No topo do Panteão Nacional, junto à sua grande cúpula, pode-se ficar a observar o Tejo, o bairro de Alfama, a Ponte 25 de Abril, e as torres do Mosteiro de São Vicente de Fora mesmo em frente.
Miradouro de Santo Amaro
Escadinhas de Santo Amaro (Alcântara)
Escondida na Calçada de Santo Amaro, uma pequena capela fundada em 1549 oferece um belo miradouro muito pouco conhecido. Quase sempre deserto, tem uma vista privilegiada sobre o rio e da Ponte 25 de Abril.
Miradouro Anfiteatro Keil do Amaral
Auto-Estrada de Lisboa-Cascais
No maior parque florestal urbano da Europa encontra-se um anfiteatro com vista para a Ponte 25 de Abril, mas entre os pinheiros e os parques de merendas de Monsanto estão ainda outros miradouros virados para a cidade e para o Tejo.
Basílica da Estrela
Praça da Estrela (Estrela)
Nem sempre se encontra aberto, mas o terraço do zimbório da Basílica da Estrela é um miradouro com vista para vários edifícios emblemáticos da cidade, desde as torres das Amoreiras às muralhas do Castelo de São Jorge.