Mosteiro dos Jerónimos
Praça do Império (Belém)
O monumento mais extraordinário da época dos Descobrimentos é o Mosteiro dos Jerónimos. Construído em 1502, está hoje classificado como Património Mundial, e é onde se encontra o túmulo de Vasco da Gama.
Torre de Belém
Avenida da Índia (Belém)
Também Património Mundial, a Torre de Belém foi construída em 1515 para defender a barra do Tejo. Foi ponto de partida de muitas viagens, tendo uma imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso esculpida na pedra para abençoar e proteger os navegantes.
Padrão dos Descobrimentos
Avenida Brasília (Belém)
Para ficar a conhecer as figuras históricas relacionadas com a época dos Descobrimentos, passe pelo Padrão dos Descobrimentos. Trata-se de um monumento em forma de caravela liderada pelo Infante Dom Henrique, acompanhado de outras 32 esculturas de sete metros, representando figuras como Fernão de Magalhães e Pedro Álvares Cabral.
Museu Nacional de Arte Antiga
Rua das Janelas Verdes (Santos)
O Museu Nacional de Arte Antiga guarda vários tesouros da época dos Descobrimentos. Um deles é a Custódia de Belém, feita de preciosidades trazidas por Vasco da Gama na sua segunda viagem à Índia em 1502. Guarda ainda a obra-prima da pintura portuguesa do século XV, os Painéis de São Vicente, que incluem um retrato do Infante D. Henrique, e uns biombos japoneses que retratam a chegada dos portugueses ao Japão.
Museu de Marinha
Praça do Império (Belém)
O Museu de Marinha mostra como Portugal foi pioneiro na exploração dos oceanos. Apresenta modelos de barcos da época dos Descobrimentos, globos e mapas antigos, e ainda uma imagem do arcanjo São Rafael que acompanhou Vasco da Gama até à Índia.
Museu do Oriente
Avenida Brasília/Avenida 24 de Julho (Doca de Alcântara, Alcântara)
Pinturas, têxteis, máscaras e mobiliário indo-português neste museu mostram como os descobrimentos portugueses influenciaram as artes e as culturas do Oriente.
Largo do Menino Deus
Alfama
Uma casa emblemática do século XVI pode ser vista no Largo do Menino Deus, entre os miradouros das Portas do Sol e da Graça. Muitas das casas lisboetas do tempo de Vasco da Gama eram deste estilo, com três andares e uma escadaria exterior, portas estreitas e varandas.
Rua dos Cegos
Alfama
Também comum nas casas quinhentistas era o telhado triangular, que se pode ver a poucos metros do Largo do Menino Deus, na Rua dos Cegos.
Rua Vieira Portuense
Belém
Outros exemplos de casas quinhentistas e seiscentistas encontram-se em Belém, na Rua Vieira Portuense, muitas delas agora ocupadas por restaurantes.
Casa dos Bicos
Rua dos Bacalhoeiros, 10 (Alfama)
A casa quinhentista mais conhecida de todas é a Casa dos Bicos. Construída em 1523 com mais de 1000 pedras em bico na fachada, foi residência do governador da Índia portuguesa, Afonso de Albuquerque.
Rua dos Remédios
Alfama
Em Alfama encontra-se uma rua que foi pouco afetada pelo terramoto de 1755, e que tem por isso alguns exemplos do século XVI. A Rua dos Remédios preserva três portais manuelinos -- um na pequena Capela dos Remédios, de 1520, outro numa casa no número 39, e outro na subida da Calçadinha de Santo Estêvão, com colunas em formato de tronco de árvore, muito comum na época.
Rua da Judiaria
Alfama
É também em Alfama que se encontra a antiga Judiaria, e na Rua da Judiaria ainda se veem duas curiosas janelas do século XV. Foi precisamente no ano em que Vasco da Gama partiu para a Índia, em 1497, que os judeus foram expulsos de Portugal.
Igreja de Santiago
Rua de Santiago, 3 (Alfama)
Ainda em Alfama, mas já a caminho do castelo, encontra-se a Igreja de Santiago. Foi aqui que Cristóvão Colombo se terá casado com a portuguesa Filipa Moniz Perestrelo, em 1479. Colombo tentou convencer o rei de Portugal a financiar as suas viagens, mas quando este recusou, apresentou a sua proposta ao rei de Espanha.
Igreja da Conceição Velha
Rua da Alfândega, 108 (Baixa)
Pouco tempo depois de Cristóvão Colombo ter deixado Lisboa, e um ano antes de Vasco da Gama ter partido para a Índia, a Igreja da Conceição Velha foi construída sobre um templo antigo. Apesar de o interior ter ruído no terramoto de 1755, o belo portal sobreviveu, sendo hoje um dos exemplos mais notáveis da arquitetura manuelina em Lisboa.
Convento da Madre de Deus
Rua da Madre de Deus, 4 (Xabregas)
O Convento da Madre de Deus foi construído entre 1509 e 1516, e é hoje o belo Museu do Azulejo. O interior foi quase todo alterado em estilo barroco no século XVIII, mas a fachada preserva mais um notável portal manuelino.
Capela de São Jerónimo
Belém
Outra obra da mesma altura é a Capela de São Jerónimo. Edificada para uso dos monges do Mosteiro dos Jerónimos em 1517, foi um local de oração antes de muitas viagens.
Museu Militar
Largo do Museu da Artilharia (Alfama)
Uma coleção de artilharia portuguesa, que acabou espalhada pela costa de África e da Ásia, encontra-se exposta em salas dedicadas a Vasco da Gama e ao Infante Dom Henrique. É o museu mais antigo de Lisboa, e apresenta ainda murais representando as viagens para o Oriente.
Museu do Dinheiro
Largo de S. Julião (Baixa)
Este museu surpreendente inclui tesouros numismáticos que testemunham a epopeia dos Descobrimentos, como as moedas cunhadas com ouro do Brasil.
Igreja de São Roque
Largo Trindade Coelho (Bairro Alto)
O ouro do Brasil também conseguiu pagar por grandiosas obras nos palácios e igrejas de Lisboa, sobretudo no século XVIII. A mais grandiosa de todas é uma das várias magníficas capelas da Igreja de São Roque, a Capela de São João Baptista, considerada "a capela mais valiosa do mundo", misturando marfim, ágata, lápis-lazuli e ouro.
Museu dos Coches
Praça Afonso de Albuquerque/Avenida da Índia, 136 (Belém)
Outras obras extraordinárias que resultaram da riqueza conseguida com os Descobrimentos encontram-se no Museu dos Coches. Os que mais se destacam são os veículos construídos durante o reinado de D. João V, sendo o mais magnífico o Coche dos Oceanos.